«Temos capacidade para fazer funcionar as escolas normalmente. Haverá eventualmente alunos que deixarão de ir à escola se ficarem contaminados, mas isso não significará nenhum quadro de interrupção das actividades lectivas. Pelo menos não é essa a previsão do Ministério da Saúde, mesmo com as taxas de absentismo que se prevêem», afirmou Valter Lemos.
O secretário de Estado da Educação falava aos jornalistas no final de uma audição na Comissão de Educação e Ciência da Assembleia da República, na qual a ministra Maria de Lurdes Rodrigues se comprometeu a enviar aos deputados as medidas a tomar a propósito da pandemia no arranque do próximo ano lectivo.
Questionado sobre o que poderá acontecer face a um elevado absentismo de professores e auxiliares de acção educativa, Valter Lemos lembrou que as escolas têm hoje planos para que os alunos não deixem de ter actividades quando um docente falta.
«Neste caso, esse plano tem de ter um reforço e uma dimensão especial porque as taxas de absentismo poderão atingir números muito superiores ao habitual. Os planos de contingência que os directores [das escolas] organizam devem prever essas taxas de absentismo», acrescentou o secretário de Estado.
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